segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Trilogia pelo Danúbio (Parte 3): Praga!

Depois da tranquilidade de Budapeste e a perfeição de Viena, a trilogia pelo Danúbio termina de forma bem agitada em Praga. Isso porque a capital da República Tcheca virou um ponto de turismo fortíssimo na Europa, com  inúmeros turistas (em especial os italianos) lotando as praças e atrações da cidade.

 Os pontos de interesse em Praga estão localizados em locais muito próximos e a distância entre eles é bem curta. Isso favorece a sensação de que a cidade está sempre cheia. Então, vale a pena preparar-se para as inevitáveis filas. Outro ponto interessante da cidade é que ela não chega a ser tão linda a primeira vista como Budapeste e Viena, porém você consegue tirar fotos belíssimas, o que revela que a cidade tem uma beleza bastante particular e que vai sendo descoberta aos poucos.

 As pessoas em Praga se viram bem com o inglês, e mesmo quando não entendem muito estão dispostas a ajudar. Porém não espere que caixas de supermercado ou trabalhadores que não lidam diretamente com o turismo estejam aptos e dispostos a conversar ou dar informações. Mas no geral as pessoas são simpáticas e a cidade muito bonita.



Chegada: Vindo de trem, a Estação Ferroviária Principal de Praga será o seu destino. Ela é bem grande e está interligada com o metrô, portanto é bem fácil se locomover e sair para buscar seu hotel. A passagem de Viena a Praga custa em torno de 50 euros. Para saber horários de trens e as tarifas, acesse: http://www.cd.cz/en/default.htm

Hotéis e Acomodações: Praga fica no quesito "meio termo" entre os altos preços de Viena e os preços super em conta de Budapeste. Pelo fato de a cidade não ser tão grande, existe uma enorme concorrência e preços mais elevados nos hotéis mais próximos dos pontos turísticos. Quem estiver afim de economizar pode conseguir preços mais acessíveis em bairros um pouco mais afastados que sejam atendidos pelas linhas de tram (bonde).

Transporte: o metrô e o tram são com certeza as melhores opções, porém é possível fazer muita coisa a pé, pois como já dito o centro histórico e as principais atrações são bem próximas uma das outras. Em Praga também é possível encontrar aqueles ônibus Hop On Hop Off, porém eles não são tão usuais como em Budapeste e o preço é um pouco mais elevado.

Câmbio: a República Tcheca também ainda não entrou na zona do Euro, portanto é necessário trocar os Euros ou Dólares pela Coroa Tcheca. Assim como em Budapeste, Praga está cheia de casas de câmbio. Vale a pena pesquisar um pouco e ver qual oferece a melhor taxa e ir trocando a medida que for precisando para evitar sobras. O dinheiro em Praga rende menos que em Budapeste, pois por ser mais turística os preços acabam sendo um pouco mais elevados.

Atrações: Comparada com outras cidades, Praga é uma cidade de poucas (porém muito boas) atrações. Vamos a elas:

Praça da Cidade Velha (Staromestske namesti): é o local onde todos se encontram na cidade, onde a multidão admira a beleza dos prédios, senta, conversa, dá risada, se entretém com o show dos artistas de rua, come alguma coisa... Enfim, a praça é o coração de Praga e por lá você consegue ficar horas andando pelas redondezas ou simplesmente sentado admirando a incrível movimentação do lugar.



Old Town Hall and Astronomical Clock: ali mesmo na praça a grande sensação é a torre do relógio astronômico. Todos param para contemplar a singularidade deste relógio que é realmente lindo. É possível também subir na torre e de lá ter uma visão bem bonita da praça e desta parte da cidade.



Castelo de Praga: esta é uma daquelas atrações que vale por duas ou três. O castelo é repleto de coisas a fazer, tanto na área interna como na externa. O estilo medieval com salas de tortura e armaduras se funde com a arquitetura gótica e formam esta atração. A fila de ingressos é quase sempre bem cheia, e os preços variam de acordo com a quantidade de locais a visitar.



Catedral de São Vito: a gélida e imensa catedral é outro ponto que você encontra ao lado do castelo, e com certeza vale muito a pena visitar.

Ponte Carlos (Karluv Most): é como se fosse a Piazza Navona de Praga, com vários artistas e toda aquela aura contagiante de estar em um local repleto de arte, cultura e pessoas. É com certeza um ponto obrigatório.

E assim chega ao fim a trilogia pelo Danúbio. Budapeste, Praga e Viena são três cidades incríveis e uma excelente opção de passeios pela Europa fora do eixo França-Espanha-Portugal. E depois, obviamente, vale a pena dar uma esticadinha até a Alemanha.

Boa viagem!

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