sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Trilogia pelo Danúbio (Parte 2): Viena!


Hoje em dia é um pouco complexo imaginar cidades de primeiro mundo onde tudo é perfeito e não existe nada errado ou fora do lugar. De todas as cidades onde já estive até hoje, Viena é com certeza a que se aproxima mais deste imaginário. Tudo funciona maravilhosamente bem e, apesar de ser bastante turística, a capital da Áustria é relativamente tranquila e não tem aquelas filas gigantes para qualquer atração.



Chegada: chegando de trem são 2 grandes estações onde você pode desembarcar: Hauptbanhof e Meidling. É em Meidling que chega a maioria dos trens vindos de Budapeste e a maioria das partidas para Praga. Ela não é uma estação muito central, porém não é tão longe do centro. Para maiores informações, confiram o site da empresa que opera as linhas de trem na Áustria: http://www.oebb.at/en/index.jsp

Hotéis e acomodações: ao contrário de Budapeste, Viena é uma cidade um pouco mais cara e com preços de diárias de hotéis compatíveis com seu alto custo. É possível encontrar alguns hotéis não tão centrais com um preço mais acessível e então fazer uso do ótimo sistema de transporte da cidade. Uma dica é o Rainers Hotel, um 4 estrelas numa área bem tranquila a menos de 15 minutos do centro utilizando o tram e com preço acessível. Informações: http://www.rainer-hotels.eu/rainers/default-en.html . Para quem não abre mão de ficar no centro, uma boa opção pode ser o Airbnb.

Transporte: como já dito, o transporte em Viena é bem tranquilo, com tram e metro cobrindo quase todos os pontos de interesse da cidade. Vale a pena comprar aqueles bilhetes de 72 horas, que vale pra tudo. Por lá não existe catraca, cobrador ou nada do gênero. Eles simplesmente sabem que devem pagar pelo transporte. Primeiro mundo, lembra?

Atrações: (caso você fique em Viena por mais de 3 dias, vale a pena comprar um Vienna Card, que dá direito a desconto em diversas atrações e transporte ilimitado por 72 horas)

St. Stephen Catedral e Opera House: duas atrações super próximas e que são lindas por dentro e por fora.


Palácio de Schonbrunn: é a atração mais concorrida de Viena. Com certeza vale a pena fazer o tour pelo palácio, que na verdade tem seu grande charme nas áreas externas, com jardins magníficos e uma bela vista para a cidade. Você pode escolher entre uma visita mais completa ou compacta, com os preços variando de acordo com o tempo e locais de visitação.
Informações e preços: http://www.schoenbrunn.at/en/plan-your-visit/tickets-tours.html



Riesenrad: a famosíssima roda gigante é outra atração imperdível. O parque de diversões em volta dela é meio comum e um pouco barulhento, mas a Wiener Riesenrad é um charme. O ingresso custa 9 euros. Costuma ter muitas filas, portanto chegue com antecedência! A lojinha de souvenirs  depois do passeio é ótima para comprar lembrancinhas.



Quarteirão dos Museus (MuseumsQuartier): outro local delicioso em Viena, com praças enormes e lugares para deitar e tomar sol em meio a ótimos museus, cafés e restaurantes. Como são muitos museus, vale a pena pesquisar antes e verificar qual deles possui um acervo que mais te agrade. Fomos ao Leopold Museum, que é um museu de arte moderna com muitas obras de Schiele e Klimt, além de exposições temporárias. A lojinha deste museu também é maravilhosa para se comprar souvenirs.



Albertina: é um museu obrigatório. Não fica no quarteirão dos museus, e sim colado com o Palácio Imperial e a Opera House. É um museu recheado com obras de Picasso, Renoir, Rembrandt, Kandinsky e outros grandes nomes. Entrada por 12 euros.

Alimentação: comer em Viena também é super tranquilo. Nada muito exótico para o paladar do brasileiro. Não deixe de provar o Wiener Schnitzel, o prato vienense mais fomoso: escalope de vitela, frango ou porco empanada. Outro clássico é o strudel de maçã, que pode ser saboreado com requinte no Café Museum, também ali pertinho do Opera House. Info: http://www.cafemuseum.at/en/the-cafe.html

No geral é isso o que Viena tem a lhe oferecer: muita elegância, classe e organização com uma vida cultural múltipla e repleta de arte. A cidade possui também uma aura muito musical, com inúmeras lojas de instrumentos, cd's, livros e artigos voltados para a música clássica. Não deixe de ir e respirar este ar musical.


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Trilogia pelo Danúbio (Parte 1): Budapeste!

 A rota mais convencional de turismo pela Europa chega ao leste geralmente até Praga. Budapeste ainda é encarada por muitos turistas fora da Europa como um local exótico, e por isso é pouco visitada e explorada. Porém, quem já foi em muitos casos não exita em dizer que a cidade é a capital mais bonita da Europa. E realmente, quem inicia uma viagem pelo leste europeu em Budapeste não se arrepende. A cidade é um espetáculo.

 É um tipo de turismo bem diferente do que encontramos nas cidades mais badaladas. Não existe aquela sensação sufocante de se sentir mais um em meio a uma multidão de turistas. Tudo o que você se propõe a fazer na cidade é bastante calmo, tranquilo. Não se pega filas, você tem espaço para tirar fotos do ângulo que quiser, caminhar livremente e apreciar uma paisagem de tirar o fôlego.



Chegada: saindo do Brasil, não existem vôos diretos. Você precisará fazer uma conexão em algum ponto, como Londres, Amsterdã, Madri ou Berlim. Por conta de possíveis atrasos, já é bom sair daqui com as passagens compradas com a mesma companhia. No caso fomos com a British Airways, com conexão em Londres. O aeroporto de Budapeste é bem pequeno e fácil de se locomover.

Dica: no próprio aeroporto você encontra um serviço de shuttle até o hotel onde ficará hospedado. Eles te deixam na porta do hotel, sendo que o preço é bem atraente. Dá pra calcular o valor previamente pelo site, desde que você saiba em que hotel irá ficar. http://www.airportshuttle.hu/en/



Hotéis: São inúmeras opções, e você que quer dar aquela esbanjada sem gastar uma fortuna, achou o local certo! Budapeste é uma cidade bem barata para os padrões europeus. É possível ficar em um 5 estrelas por um valor bastante atrativo, ou se preferir economizar para gastar em outras coisas, existem também hotéis de 3 ou 4 estrelas com tarifas bem em conta. Nós ficamos no Mercure Metropol, com localização muito boa (próxima a estação de trem Budapest Keleti, a principal da cidade e com saídas internacionais) e atendimento impecável. 

Tenha em mente na hora de escolher o hotel o que é melhor para você ou combina mais com seu estilo. Quem optar em ficar do lado Peste terá inúmeras facilidades em termos de restaurantes, comércio e lojas. Já quem ficar no lado Buda terá muita tranquilidade e uma vista maravilhosa do restante da cidade por ficar em um local mais elevado.

Transporte: A cidade é bem servida em termos de transporte, com metrô, tram e ônibus. Muita coisa pode ser feita a pé também, principalmente do lado Peste, que é plano e fácil de se locomover.

Dica: sabe aqueles ônibus vermelhos que ficam rodando a cidade, com fones de ouvido e que são abertos na parte de cima? Particularmente sempre evitamos este tipo de transporte, por ser muito turístico e pelo fato de ele não parar nos locais, e assim você não poder aproveitar muito. 

Mas em Budapeste eles aprimoraram este esquema! Você paga um taxa (em torno de 50 reais) e pode utilizar o ônibus por 48 horas. Ele tem diversos pontos de parada em todos os pontos turísticos, e você sobe e desce quantas vezes quiser. É a melhor opção para ir de Buda a Peste e explorar todos os locais, além de ainda poder fazer um passeio de barco pelo Danúbio, tudo incluso no pacote. Para comprar o ingresso basta ir a qualquer ponto de parada ou até mesmo na recepção dos hotéis.

Maiores Informações: http://www.citytour.hu/en/index.html

Trem:  Voltando a falar da Estação Budapest Keleti, de lá é possível ir de trem até Viena, Bratislava, Praga e outras cidades próximas. A estação é bem caótica, muito movimentada. Evite portanto chegar muito cedo e ficar exposto a alguns policiais bem mal encarados que fazem controle de imigração por ali e examinam seu passaporte minuciosamente. Ali na estação existe também um escritório de passagens internacionais; procure por ele para comprar sua passagem. Em hipótese alguma deixe para comprar um bilhete em cima da hora, pois o processo de venda é lento e totalmente manual.

Câmbio: evite fazer o câmbio no hotel ou aeroporto. Existem várias casas de câmbio pela cidade, sendo possível encontrar algumas mais vantajosas que outras. O euro e o dólar são facilmente trocados pelo Forint, a moeda local. Por não ser uma cidade muito luxuosa o dinheiro lá rende muito bem, portanto evite trocar uma grande quantidade para não ficar com sobras depois. 1 euro vale mais de 200 forintes, então esteja preparado para voltar a casa dos milhares como na época do Cruzeiro ou Cruzado.

Atrações:

Hero's Square (Praça dos Heróis): é um dos principais pontos turísticos do lado Peste. Além de ser muito ampla e limpa, é um local histórico bem interessante e muito bom de se fotografar. É uma praça bem diferente do que normalmente se encontra em outras cidades. Ao redor também se pode encontrar outros pontos turísticos muito bons, como o Zoológico, o castelo Vajdahunyad e o City Park.

Parlamento: um prédio magnífico, com seu estilo gótico e imponência. É simplesmente belíssimo, tanto de dia como a noite com sua iluminação especial. É um local mais interessante para se ver de fora do que de dentro.

Castelo de Buda (Buda Castle): outro ponto incrível de ser fotografado, e ao chegar nele também é possível ter uma vista muito bonita do lado Peste e das principais pontes que ligam uma parte a outra da cidade. Por ali no lado Buda não deixe de ir também no Bastião dos Pescadores e a Matthias Church.

Citadella: mesmo que você resolva não entrar nesta mini cidade, não deixe de ir por conta da vista. É o ponto mais alto da cidade e você consegue enxergar no mesmo plano Buda e Peste. Ao final de tarde o visual é de tirar o fôlego.



Outros pontos importantes: Rua Váci, Ópera House, New York Café Station, Basílica Santo Estevão, Margaret Island.

Alimentação: foi surpreendentemente simples se alimentar em Budapeste. Para quem imaginava uma culinária muito exótica, foi uma surpresa agradável encontrar coisas bem parecidas com as que temos aqui no Brasil. Aliás existem muitos restaurantes "Self Service" na cidade. Eles não são exatamente como os nossos. Lá é possível escolher os alimentos da vitrine e a garçonete monta o seu prato com as porções escolhidas. Você paga o preço de cada porção que escolheu. Em alguns lugares encontrei arroz, fritas, peixe e frango. Esses restaurantes são bem econômicos também!

Quem estiver por lá não deixe de experimentar o tradicional Goulash, prato tipicamente húngaro.

Costumes e Curiosidades: o povo húngaro parece bastante receptivo e ávido em receber muito bem seus turistas. As pessoas não falam inglês com fluência, mas quase todos se viram super bem no idioma e são muito solícitos e simpáticos no momento de dar informações.

Aos turistas homens, fiquem atentos ao assédio das prostitutas e cafetões, pois o turismo sexual por lá é forte.

As temperaturas por lá são bem amenas, mesmo no verão. Portanto vá preparado!

No mais, apenas aproveite as belezas desta incrível cidade!

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Bogotá con mucho gusto


Inicio a postagem com um slogan que por algum tempo marcou todas as minhas visitas a Bogotá (ou, Santa Fé de Bogotá, seu antigo nome): Colômbia, o único risco é o de você não querer ir embora. 

E era assim que me sentia todas as vezes em que retornava à minha terra. Simplesmente não queria partir dessa linda cidade (especificamente Bogotá), mesmo sabendo que na semana seguinte estaria retornando, por sorte, aliando o trabalho ao prazer de passar 1 ou 2 dias nessa encantadora terra.

O turista que procura Bogotá como destino de viagem encontrará uma cidade repleta de atrações e passeios; uma abrangente vida cultural com o toque de latinidade que nosso continente tem a oferecer. 

Chegada: Se para Buenos Aires não faltam opções a partir do Brasil o mesmo não se pode dizer de Bogotá. Somente duas companhias aéreas atendem o destino a partir de Guarulhos, ambas com voos diretos: Avianca e LAN Colômbia. Por tratar-se de um voo de 6 horas de duração, opte por chegar em Bogotá ainda de dia, pois a cidade tem muitas coisas para oferecer já logo após a chegada.

Chegando ao aeroporto internacional El Dorado: o aeroporto está localizado a 15 quilômetros do centro da cidade, sendo servido por linhas de ônibus e táxis. Como primeira vez em Bogotá, sugiro o táxi como opção inicial para o deslocamento aeroporto / hotel. Em minha opinião é uma excelente relação custo / benefício. Caso prefira seguir em ônibus, há o de número 25/Germania que deixa o turista no centro da cidade.

Câmbio e dinheiro: a moeda local é o peso colombiano com cotação aproximada de 1000 pesos colombianos x 1 real. Os cartões de crédito são amplamente aceitos nos estabelecimentos comerciais da cidade, mas devido as altas taxas de transações monetárias de nosso país prefira pagar "em cash" e evitar dívidas após a chegada ao Brasil. Simplesmente não vale a pena. 

Hotéis: Bogotá é uma cidade recheada de opções de acomodações. Desde hotéis 5 estrelas a apartamentos de aluguel por dias, semanas ou temporadas a albergues da juventude. Para que o viajante aproveite intensamente o que Bogotá tem a oferecer sugiro acomodações junto ao bairro da Candelária, a região histórica da cidade. Outra opção é hospedar-se na zona rosa ou " T ", essa a região das baladas bogotanas.

Para buscar acomodações em Bogotá: http://www.booking.com/

Atrações: o que não falta em Bogotá é uma boa opção de entretenimento. São as mais variadas atrações para todos os gostos e públicos. Belezas naturais, museus, parques urbanos e uma vida noturna agitada fazem parte da rotina dos habitantes locais e encantam todos os turistas.

Candelária: o bairro histórico de Bogotá é reduto de teatros, bares, lojas de artesanato, museus, entre outros. A partir dessa região desenvolveu-se a cidade de Bogotá. Excelente lugar para um passeio durante o dia ou a noite.

Cerro de Monserrate: é o símbolo de Bogotá. Está a 3.152 metros acima do nível do mar e conta com um santuário no cume. A partir daí tem-se uma linda vista de toda a cidade. O acesso dá-se por meio de um "funicular" ou de bonde teleférico.  A caminho do Santuário pode-se ver esculturas que representam as 12 estações do calvário de Cristo. O cume conta ainda com um restaurante, quiosque de lanches e lojas variadas de artesanato. http://www.cerromonserrate.com/


Quinta de Bolívar: a casa transformada em museu serviu de residência para o libertador Simón Bolívar após a guerra da independência. Com visitas guiadas ou não, é uma boa opção cultural sobre a história desse líder. Dica: ao sair não deixe de tomar um café no "Café da Saudade", um agradável espaço localizado em frente ao museu, e atrás da Universidade dos Andes. http://www.quintadebolivar.gov.co/Es-es/Paginas/default.aspx


Museu Botero: inaugurado no ano 2000 no bairro da Candelária e organizado a partir de doações do artista plástico Fernando Botero. Possuí acervo de 123 obras do pintor colombiano além de outras 85 obras de artistas internacionais. Imperdível. Ao sair não deixe de provar o legítimo café colombiano na cafeteria Juan Valdéz, localizada praticamente em frente ao museu.



Museu do Ouro: fundado em 1939 é dedicado aos trabalhos pré-colombianos que utilizam o ouro da região como material principal.

Outros pontos de interesse: Plaza Mayor, Catedral Metropolitana, Parque Salitre, Torre Colpatria.
Aproveite a caminhada e visite as inúmeras igrejas de Bogotá. Seus interiores reservam uma agradável surpresa, constituindo um rico acervo religioso.

Culinária: Bogotá é uma cidade com valiosas opções gastronômicas. Recomendo duas e um delicioso prato típico que pode ser encontrado na maioria dos estabelecimentos e um "coringa" para os momentos de caminhada pela cidade.

Andrés Carne de Res: é um lindo restaurante muito bem decorado. Um misto de restaurante, bar e "balada". Sempre muito animado e com boa comida é a opção completa para quem procura tudo no mesmo lugar. Fechado às terças-feiras. http://www.andrescarnederes.com/es/

WOK: esse moderno (e concorrido) restaurante é especializado em comida asiática. Carnes, pescados e uma variada seleção vegetariana completam o cardápio. Excelente relação custo / benefício. Possui um bom e ágil atendimento. Recomendo os restaurantes localizados na Zona Rosa e no Shopping Center "Gran Estación".

Dica: caminhando pela cidade permita-se provar os típicos tamales colombianos. Esse prato típico leva carne de porco, ervilhas, milho, alcaparras. Todos os ingredientes são cozidos em folhas de bananeira.

Uma vez em Bogotá, sinta-se às portas do Caribe e entregue-se a uma boa salsa. Há vários lugares para dançá-la, onde os pés de valsa dão um show aos nativos e a muitos turistas. Sugiro os "clubes" localizados na Zona Rosa ou " T  ", o reduto dos bares e baladas bogotanas. Lá pode-se encontrar um bom divertimento no Salomé Club Social.

Aproveito para fazer elogios ao lindo e extremamente educado povo colombiano e dizer que, concordando com o parágrafo inicial sempre senti uma certa tristeza em partir. Espero voltar a essa encantadora cidade e expressar aos meus amigos bogotanos o meu sincero e caloroso MUCHAS GRACIAS. 

terça-feira, 23 de julho de 2013

Mi Buenos Aires querida!

O brasileiro que está buscando sua primeira viagem internacional quase sempre acaba optando por Buenos Aires. Aparentemente se trata de um clichê, mas a verdade é que a capital Argentina é uma excelente opção turística e apresenta inúmeras facilidades para um viajante inexperiente. Acredito que 4 ou 5 dias seja um período razoável para curtir a cidade. Nos dias atuais o câmbio não está tão favorável, mas mesmo assim é possível aproveitar bastante sem gastar muito, o que sempre é um ponto importantíssimo ao se planejar uma viagem.


Chegada: nunca esteve tão fácil chegar a Buenos Aires. Hoje 6 companhias estão oferecendo essa rota a partir de Guarulhos (TAM, GOL, Aerolíneas Argentinas / Austral, Qatar, Turkish e LAN). Ou seja, sempre é possível encontrar um bom horário ou uma promoção. Vale ressaltar que a questão dos aeroportos em Buenos Aires é muito importante, pois um é próximo ao centro e outro é bem mais distante, o que requer certas estratégias e planejamento prévio.

Chegando no Aeroparque: é o aeroporto mais próximo do centro. Ele é pequeno e fácil de se locomover. Para se chegar até a cidade, acredito que a melhor opção seja o táxi, pois não fica caro e você chega rapidamente a seu destino sem perder muito tempo. Uma corrida até o centro fica em média 50 pesos. Existem também opções de fretados da Manuel Tienda León, que você pode consultar pelo link que passarei abaixo.

Chegando em Ezeiza: é como se fosse o equivalente ao aeroporto de Guarulhos, ou seja, é bem grande e difícil de chegar. Os táxis aqui são uma opção a se pensar, pois uma corrida facilmente ultrapassa o valor de 150 pesos. Para quem chega de manhã pode se arriscar a pegar o ônibus circular (Linha 8). Ele sai do aeroporto e vai até a Plaza de Mayo (Casa Rosada), levando em média 2 horas para fazer todo o percurso. O valor é de 2 pesos e você deve se informar onde fica o ponto onde ele passa no aeroporto. Outra opção são os fretados com a Manuel Tienda León. Para informações de horários e preços: http://www.tiendaleon.com.ar/home/home.asp

Câmbio e Dinheiro: outro ponto estratégico para se aproveitar bem Buenos Aires é a questão da moeda.    Primeiramente já vale falar: com a inflação em alta, quase 75% dos estabelecimentos na Argentina não estão aceitando cartões, seja débito ou crédito. Muitas lojas aceitam real, mas acaba não valendo a pena pois o câmbio não é favorável. Você vai mesmo precisar de dinheiro vivo em pesos! A sugestão é trocar o mínimo aqui no Brasil, algo em torno de 300 a 400 pesos. Com esta quantia ao chegar você pega um táxi e consegue fazer uma refeição tranquilamente. Caso você chegue num sábado ou domingo vale a pena levar uma quantia maior. Se chegar durante a semana, em horário comercial é possível fazer um câmbio bastante favorável nas proximidades da Calle Florida. Só fique atento a questão das notas falsas! Uma opção segura é trocar no Banco de La Nación Argentina. Quem estiver com dólares sobrando, também é uma boa opção. Com a restrição do governo local na compra de dólares, a procura pela moeda americana está em alta, e a cotação consequentemente muito vantajosa.

Hotéis: Buenos Aires é uma cidade muito turística, e por isso sua rede hoteleira é bem grande. E o melhor é que você pode encontrar hotéis dos mais variados tipos e preços. Existem também diversas localizações onde você pode ficar, já que Buenos Aires não se resume apenas a sua região central. Além dela, você pode ficar em San Telmo e desfrutar de sua boemia e albergues, ou na Recoleta e aproveitar uma parte mais luxuosa da cidade ou então na região de Palermo.

Dica: uma opção bastante econômica e simpática em Buenos Aires é o Hotel Parada. Ele fica na Av. Rivadávia na altura do número 1.200, a 7 minutos a pé do Obelisco na Av. de Mayo. Por ali você encontra inúmeros restaurantes, supermercados e pode fazer muitas coisas a pé, como ir a San Telmo e Recoleta.

Ele possuí quartos diversificados, mas a maioria com banheiro privativo. As acomodações são simples, mas tudo bem limpo e organizado. O preço é muito bom, os atendentes simpáticos e prestativos e você pode utilizar a cozinha comum para cozinhar ou comer alguma coisa pronta. Nestas áreas comuns sempre é possível conhecer pessoas e trocar experiências.

Para saber mais: http://hostelparada.com/pt

Atrações: as atrações em Buenos Aires são muitas! Portanto é importante planejar bem o seu tempo de acordo com quantos dias você irá ficar na cidade. Algumas coisas são imperdíveis, e outras variam de acordo com o tipo de diversão que você procura.

MALBA: o Museu de Arte Latino-americana de Buenos Aires é um dos museus mais gostosos que já tive oportunidade de visitar. Além de trazer um panorama maravilhoso da arte moderna latina, seu espaço físico é agradabilíssimo e enxuto. Você sai de lá com um gosto de quero mais, o que difere daquela sensação de cansaço que museus muito grandes e com acervo inchado oferecem. Ver "O Abapuru" da Tarsila ao vivo e a cores também é uma emoção muito grande.

Maiores informações: http://www.malba.org.ar/web/home.php


Caminito: ali pela região do La Boca (o estádio La Bombonera fica ali perto para quem tiver interesse) fica o Caminito, com suas casa coloridas, restaurantes, lojas de artesanato e artistas dançando tango nas ruas. É um local muito gostoso para se ir de dia (a noite pode ser um pouco perigoso), especialmente num sábado a tarde. É muito movimentado e um ponto extremamente turístico da cidade. Aproveite e ao sair faça um passeio a pé pela região de Palermo, pois é um bairro belíssimo.

Feira de San Telmo: quem estiver em Buenos Aires num domingo não deve deixar de ir a San Telmo e conhecer sua imensa feira de rua. Sempre lotada de turistas e artistas de rua, a feira oferece uma diversidade de coisas, mas em especial antiguidades (algo parecido com a Feira de domingo do MASP, só que bem maior). Vale também pelo fato de San Telmo ser um bairro bem diferente dos demais, com uma arquitetura toda particular e uma aura meio boêmia e jovem. Não deixe de tirar uma foto na estátua da Mafalda que fica por ali!



Livraria El Ateneo: em termos de grandeza e quantidade de livros confesso que não me impressionei muito, mas a arquitetura e o prédio em si são belíssimos e com certeza vale uma espiada. Ela representa um pouco da importância da literatura para os argentinos, já que Buenos Aires você encontra inúmeras livrarias.

Recoleta: vale muito pela beleza da região, que é bastante agradável e perfeita para um passeio em um dia ensolarado. O cemitério é uma atração bastante procurada e vive repleto de turistas, especialmente pelo túmulo da Evita estar ali. Também possui muitas lojas e restaurantes, e pode ser uma boa opção para se fazer compras com muito mais tranquilidade do que na região da Florida.

Outros pontos interessantes: Teatro Colon, Obelisco, Casa Rosada e Plaza de Mayo, Puerto Madero, Avenida Corrientes e seus teatros, Zoológico, Avenida Santa Fé.

Culinária: apesar de sua riquíssima variedade gastronômica, é praticamente um pecado ir a Buenos Aires e não deliciar-se com um bom pedaço de carne. O mais saboroso (e famoso) é o tradicional bife de chorizo (é o que se compara ao nosso contra-filé). De corte grosso e tempero marcante é algo obrigatório no roteiro gastronômico de todo turista.

El Cuartito (Talcahuano, 937) - Essa tradicional pizzaria é famosa por sua deliciosa fugazzeta, a consagrada pizza argentina recheada com queijo e cebola (não deixe de prová-la). Outro ponto de destaque são suas saborosas empanadas, nas versões carne picante ou frango. Peça-as em companhia de uma gelada cerveja Quilmes 3/4.

Broccolino (Esmeralda, 776) - Aconchegante cantina localizada no centro de Buenos Aires, próximo a Calle Florida. Oferece saborosas massas a preços justos e bom atendimento.

La Bisteca (Av. Alicia Moreau de Justo, 1890) - Localizado no lindo Puerto Madero, dispõe de variado buffet com carnes, massas, saladas e embutidos. Pague e coma o quanto aguentar.

Café Tortoni (Av. de Mayo, 825) - Fundado em 1858 é o café mais tradicional de Buenos Aires. Não deixe de pedir o famoso churros acompanhado de um "submarino" . Prefira ir durante a semana, visto que aos sábados pode contar com uma extensa fila de clientes à porta. Imperdível.

Dicas: não deixe de comprar os tradicionais alfajores, em especial os da marca Abuela Goye (http://www.abuelagoye.com.br/). Outra parada obrigatória é na Freddo, com seu delicioso sorvete de doce de leite.

Então é isso. Aproveite essa cidade maravilhosa e Feliz Viaje!


terça-feira, 2 de julho de 2013

Atenas - Ruínas e história

Depois de Roma, achei que seria um interessante contraponto ir a Atenas, outro famoso império que representa o início da civilização. Mas se ambas cidades apresentam o mesmo patamar histórico, turisticamente falando Atenas está muito distante de Roma.

Se a capital da Itália está repleta de atrações, Atenas segue pelo lado oposto. De todas as capitais que já estive até hoje, com certeza foi a que apresentou menos coisas para se fazer. Mas o Parthenon e a Acrópole como um todo são senhoras atrações!  Eu optei por ficar 4 dias na cidade, o que vendo hoje considero um exagero. Dois dias são suficientes para se conhecer os principais pontos de Atenas e aproveitar de forma satisfatória o que a capital grega tem a oferecer.



Chegada: o aeroporto Venezielos é bem pequeno e fácil de se locomover. Não existem vôos saindo direto do Brasil para a Grécia, sendo necessário fazer conexão em alguma cidade das principais companhias europeias. Uma opção é conseguir um bom preço para alguma das principais capitais e de lá pegar um vôo para Atenas pela EasyJet. É possível conseguir bilhetes por 40 euros em média, com saídas de Roma, Paris, Londres, Berlim e Milão.  Por ser um país distante, não existe muita ligação de trem e a melhor maneira de chegar é de avião mesmo.

Transporte: pela dificuldade da língua e da escrita, Atenas não é um local extremamente fácil de se locomover. Fora da região central, poucos falam inglês também, o que agrava ainda mais a situação. Portanto se o seu hotel não fica no centro e nem perto de um metrô, recomendo fortemente pegar um táxi, pois é muito difícil conseguir informações com os locais. Para andar na cidade o metrô é a melhor opção, mas fique atento! Os fiscais estão sempre de olho em estrangeiros para verificar a validade do bilhete, e loucos para aplicar multas nos pobres turistas. Portanto valide sempre seu bilhete e respeite o horário limite de uso.

Hotéis: Atenas está longe de ser uma cidade cara como Roma, Paris ou Amsterdã. Porém com a crise os preços não estão muito baixos também. É possível portanto conseguir hotéis razoáveis por um preço justo. A questão é que fora do eixo do centro, alguns bairros mesmo que não muito distantes e com fácil acesso pelo metrô podem ser meio ermos e escuros a noite. Fique muito atento para a qualidade dos hotéis também, muitos apresentam estrutura velha e pouco confortável.

Vale dar uma olhada no Booking e ver as recomendações dos locais antes de escolher o seu hotel.

Atrações: A Acrópole é com certeza a grande atração de Atenas. Ver o Parthenon e as ruínas que remetem ao início da civilização é com certeza algo mágico e emocionante. Dica: domingo a entrada é grátis.

Site oficial com as informações: http://odysseus.culture.gr/h/3/eh351.jsp?obj_id=2384



Monastikari: é a região de comércio mais tradicional, com mercado de pulgas e outras lojas populares. É bastante pitoresca e possui alguns lugares bem bacanas ao ar livre para fazer um almoço ou jantar. É com certeza um lugar obrigatório.

Syntagma e Plaka: a praça principal de Atenas e o bairro de Plaka podem ser feitos a pé e rendem um ótimo passeio. O comércio é farto e com lojas de todos os tipos. São bons lugares para comprar lembranças e conhecer um pouco mais da região central da cidade.

Culinária: Atenas pode ser uma cidade de poucas atrações, mas em termos de comida é uma cidade muito especial. Não deixa de experimentar o Gyros no restaurante. Eles são servidos bem cortados, com acompanhamentos no prato com fritas, molho e salada. É realmente muito gostoso. O churrasquinho grego de rua também pode ser encontrado. O iogurte grego também vale ser experimentado, ele pode ser degustado puro ou com acompanhamentos no mesmo estilo dos frozen yogurts que temos aqui no Brasil, com frutas e cereais. É bem diferente do industrializado que vende no supermercado.

Outro fato curioso é que em qualquer lugar que você vá comer em Atenas, ao sentar a mesa eles já servem um copo cheio de água como um sinal de boas vindas. As porções são fartas e o atendimento nos restaurantes é bastante bom, o que infelizmente não chega a ser a tônica de todos os habitantes da capital grega.

Dica: Cake Ermou (Atual Chemin)



A Chemin é um delicioso café em Atenas que fica na Ermou, bem pertinho ali da Syntagma. O ambiente é muito bacana e o atendimento espetacular. Não deixa de conversar com a Olga, pois além de muito simpática ela conhece muitas dicas bacanas da cidade e com certeza vai ter ajudar caso você precise de alguma informação. Além disso, os bolos, tortas e o café são divinos! Não deixe de ir.

No geral Atenas é uma cidade bastante interessante, porém muitos dizem que realmente é um complemento para as principais atrações da Grécia, que são as ilhas. Eu não tive oportunidade de conhece-las, mas a experiência de estar em Atenas foi satisfatória, apesar de não valer a pena ficar muitos dias. É um lugar de contrastes, de ótima comida e um povo ora mal encarado, ora super simpático. Esteja preparado!

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Para Roma, com Amor!



Roma é uma das cidades mais incríveis do mundo. Fato. Porém acredito que o que a torne tão especial nem seja a sua arquitetura, história e atrações fenomenais. O que de fato dá todo o charme a Roma são as pessoas, especialmente os turistas. De todos os lugares que já estive, com certeza foi onde mais se vê turistas por metro quadrado. E todos estão muito, mais muito felizes por estar ali. E é essa alegria no ar que torna Roma uma cidade tão mágica!

Mas apesar de toda a magia, vale um bom planejamento antes. Roma é um lugar incrível, e por ser tão turístico, acaba sendo um pouco caro.

Chegada: o Aeroporto Fiumicino (ou Leonardo da Vinci) é o principal de Roma. Se você precisar pegar um vôo de lá para outro país europeu, em especial pelas companhias low cost como Easy Jet, cuidado! Chegue com bastante antecedência, pois o fluxo de passageiros é intenso, as filas enormes e a confusão pode rolar solta. Para as companhias maiores acredito que não tenha muitos problemas, mas sempre chegue cedo. Para informações do aeroporto: http://www.adr.it/fiumicino

De trem, a maioria deles chega ou parte da Termini, que é a maior estação de Roma. É um outro local de fluxo intenso de pessoas. Fique muito atento com bolsas, malas e pertences. A melhor opção de chegar ao seu hotel é de metrô. Verifique a estação mais próxima do local onde vai ficar hospedado e compre seu bilhete. Você consegue fazer muita coisa a pé na cidade, mas sempre vale a pena comprar aqueles passes de 24 ou 48 horas. Só fique atento porque o metrô em Roma fecha cedo, em torno de 9 da noite.

Hotéis: aqui temos um ponto complicado de Roma. Perto da Termini você encontra muitos hotéis com preços até que bem razoáveis. Porém lá não é o melhor local para se ficar na cidade, por ser muito distante das principais atrações. A melhor pedida é ficar mais perto do Vaticano, porém ai os preços são um pouco mais caros.

Eu quando estive em Roma fiquei em um B&B muito simpático chamado Vatican City Inn. O dono da casa, Gianluca é um cara muito simpático, os quartos são muito confortáveis, tudo limpíssimo e o café da manhã muito gostoso. Você ainda pode usar o microondas e o frigobar para guardar alguma coisa e ele disponibiliza o computador dele para uso, além do rede wi-fi.

Para maiores informações: http://www.vaticancityinn.com/

Atrações: para aproveitar Roma, com certeza vale a pena ficar no mínimo 3 dias na cidade. São diversas atrações e coisas para conhecer.

Imperdíveis: Coliseu, Pantheon, Fontana di Trevi, Piazza Navona e Piazza Spagna. Esses lugares são indispensáveis para conhecer e sentir o clima da cidade.

Recomendados: Monumento a Vittorio Emmanuelle II e arredores, Castelo Sant'Angelo, Campo de Fiore e arredores.

Vaticano e igrejas: para quem é Católico, Roma é uma cidade ainda mais especial, pois além do Vaticano se tem inúmeras igrejas de vários santos de devoção. Mas mesmo para quem não segue a religião é sempre possível admirar a beleza das igrejas e observar a fé dos devotos do mundo todo.

Comida: não só em Roma como na Itália toda, a pizza e as massas estão por todos os lados. As pessoas almoçam pizza, o que para nós soa um pouco estranho. Mas por ser muito turística, a cidade tende a oferecer aquilo que a Itália tem de mais tradicional. Portanto vá preparado para comer todos os tipos de massa e encontrar pouca diversidade de carnes.

Língua: na Itália de forma geral o inglês não é tão falado, mas em Roma pelo fato de ser extremamente turística é possível se virar com o idioma. O italiano em si não chega a ser impossível de entender, e para eles as vezes chega a ser mais fácil entender o português do que o inglês. As pessoas na rua costumam ser simpáticas, mas cuidado com quem trabalha no comércio, pois a maioria é um pouco estressada e sem paciência para se prolongar muito tentando entender alguma língua que não o italiano.

No mais é só aproveitar as maravilhas desta cidade inesquecível! Boa viagem! 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Florença + Pisa: O encanto da Toscana



Estar na região da Toscana é quase que uma obrigação para quem visita a Itália. Quem depois de assistir o filme "Sob o Sol da Toscana" com Diane Lane não ficou morrendo de vontade de conhecer está linda região com certeza não está em seu juízo perfeito.

Acredito que a melhor opção para explorar a região seja montar uma base em Florença. Além das ótimas atrações da cidade, você pode fazer bate volta de trem para Pisa, Cortona e algumas outras cidades da região.

Chegada: a melhor maneira de chegar a Florença é com certeza de trem. A estação Santa Maria Novella é com certeza a mais indicada, por ser a mais central e ter maior movimentação de trens diários. Você consegue chegar ou partir de lá para Veneza, Milão e Roma.

Para verificar preços e horários saindo ou chegando de Firenze Sta. Maria Novella: http://www.trenitalia.com/

Hotéis: uma ótima opção para se hospedar em Florença é ficar na Via Faenza. Esta rua fica muito próxima da estação de trem, o que facilita muito chegar com malas ou fazer um bate-volta para outra cidade sem perder tempo até chegar a estação ou se preocupar em como voltar no retorno. Além de muitos hotéis, essa rua também oferece muitos cafés, restaurantes e facilidades nos arredores. De lá você também consegue fazer a pé todos os pontos turísticos de Florença.

Eu me hospedei num hotel muito simples de 1 estrela, chamado Hotel Nella. O quarto é super simples, possui banheiro privativo e os proprietários são muito simpáticos e prestativos. Para maiores informações clique no nome do hotel. Vale a pena buscar opções também no Hostel Bookers:

http://pt.hostelbookers.com/

Atrações:  são muitas as opções em Florença. Entre as imperdíveis, não deixa de ir em Duomo e a Catedral Santa Maria del Fiore, Galeria Uffizi, Ponte Vecchio e arredores, Galleria del'Accademia e Piazza della Signoria.




Pisa: estar na Itália e não conhecer a Torre de Pisa é simplesmente um sacrilégio. Porém a cidade de Pisa em si, apesar de muito gostosinha, não oferece nenhum grande atrativo fora a Torre em si e o Battistero, que fica ao lado. Portanto vale muito a pena sair um dia de manhã de Florença e ir de trem a Pisa. Almoce por lá e retorne a Florença a tarde, assim você ainda poderá aproveitar a noite. A passagem custa 7,80 euros e a viagem tem duração de 1 hora. Assim, para ir e voltar no mesmo dia você vai gastar 2 horas e 15 euros.

Não deixe em hipótese alguma de subir na Torre de Pisa, o ingresso está em torno de 15 euros. A fila pode ser grande, mas subir as escadarias e observar a arquitetura interna é demais, além é claro da vista lá de cima, simplesmente emocionante!



Boa viagem!

sábado, 1 de junho de 2013

Veneza - de volta ao passado
















Veneza é inegavelmente uma cidade belíssima. Um dos pontos mais bacanas da cidade é a sensação que ela transmite de realmente proporcionar uma volta ao tempo. Não existe nada, nada moderno. Tudo é extremamente antigo. Outro fator que também colabora para esta volta ao tempo é o fato de você não ver carros, nem ônibus, nem metrô ou qualquer outro tipo de locomoção que não seja o barco. Mas vale ressaltar que Veneza é uma cidade pequena, e 2 dias são o suficiente conhece-la.


Chegada: A chegada pelo aeroporto é bastante tranquila, já que ele é bem pequeno e fácil de se locomover. Para chegar aos principais pontos da cidade é necessário pegar o barco, mais precisamente o vaporetto. Atenção! Dependendo de onde o seu hotel está localizado, a viagem de barco pode ser bem longa e lenta...

Site do aeroporto: http://www.veniceairport.it/

Informações sobre o transfer de barco saindo do aeroporto: http://www.alilaguna.it/

Transporte: os barcos são a única forma de se locomover pela cidade, e eles não são propriamente rápidos. Apesar de todo o charme que eles oferecem e a vista maravilhosa, tenha em mente que ficar a todo momento tendo que utilizar este meio de transporte pode ser demorado e caro! Assim sendo, planeje bem onde você vai ficar hospedado para evitar transtornos e gasto excessivo com transporte. Vale ressaltar que a gôndola NÃO é um meio de transporte. Ela é só para turistas mesmo que querem ter o prazer de fazer esse passeio tão tradicional pelos canais. O valor em média para duas pessoas chega a 80 euros.

Hotéis: de antemão já vale a pena avisar que hotéis em Veneza são uma loteria. São vários os relatos de pessoas que tem problemas com reservas ou com o quarto. A estrutura dos hotéis é velha e muita coisa não funciona. Achar o hotel também é uma aventura. O nome das ruas se repete muito em Veneza, e mesmo em uma mesma região você encontra três ou quatroruas com o mesmo nome! Mas não se desespere. Caso isso ocorra vá a um hotel e pergunte a um atendente,  porque eles conhecem os demais hotéis e podem te ajudar a encontrar o seu se você estiver perdido.

Dito isso, você tem duas opções que acredito serem mais vantajosas: ou fica em um hotel perto da estação de trem Santa Lucia (de onde saem a maioria do trens para o resto da Itália e outros países) e aproveita as comodidades de uma região mais central, ou então fica em São Marco e fica perto das principais atrações turísticas, mesmo que em termos de comodidades você saia perdendo. Tenha em mente também a questão das malas. Para quem viaja com muita bagagem, ficar na região central talvez seja uma opção menos cansativa.

Atrações: Obviamente que as principais estrelas de Veneza são a Praça de São Marco e a Catedral de São Marco. Vá preparado que a fila para entrar é enorme! O Gran Canal também é maravilhoso, lindo demais. A Ponte de Rialto, o Teatro La Fenice e o Peggy Guggenheim Collection são outras boas opções para completar seu roteiro em Veneza.

No mais, aproveite sua estadia neste cidade única, se perca em suas ruelas que mais parecem labirintos e viva a experiência de navegar pelos seus canais. Boa Viagem!
                                                                                   

terça-feira, 28 de maio de 2013

Como definir um Roteiro pela bela Itália?



Itália! Um dos países mais deslumbrantes do mundo. São muitas cidades que podem ser visitadas, com inúmeras coisas para ver e fazer. E viajar pelas cidades é muito fácil, já que você pode fazer tudo de trem. Basta planejar bem e se aventurar pela Vecchia Bota!

A questão mais importante lá é definir um roteiro para poder otimizar o seu tempo ao máximo, já que são muitas as cidades que valem a pena serem visitadas. Assim sendo, confira no site da Trenitalia (http://www.trenitalia.com/) os melhores horários e valores das passagens para planejar sua rota.

Acredito que o mais fácil seja sempre começar pelo norte, pois existem muitos vôos tanto para Milão como para Veneza, e terminar sua viagem em Roma. Não recomendo fazer o caminho inverso, começar em Roma e terminar em Milão, por exemplo, pois a capital da Itália é um lugar muito incrível e especial, e você vai acabar mesmo que involuntariamente querendo compara-la às outras cidades, o que pode tirar o charme das demais.

Início em Milão: Depois de conhecer a cidade mais moderna da velha bota, uma boa pedida é seguir de trem para Gênova. De lá, já vale seguir para a região da Toscana. Para conhecer a famosa região vale a pena montar sua base em Florença. De lá você consegue fazer bate-volta para Pisa, CortonaLucca. Como são cidades pequenas, você consegue ir logo cedo e voltar no fim da tarde. Vale a pena ficar em Florença por ser uma cidade maior, com mais comodidades e facilidades como supermercados, lavanderia, comércio e hotéis. Reserve ao menos 4 dias para explorar essa região. Depois de desbravar a Toscana, siga para a Umbria. Por lá a maioria dos  turistas brasileiros se sente orbigado a passar por Assis, mas Perúgia é uma excelente opção na região, uma linda e calma cidade. De 2 a 3 dias são suficientes para conhecer a região.  E para finalizar, Roma! Fique ao menos 4 dias nesta maravilhosa cidade, que tem inúmeras atrações e coisas a fazer.

Início em Veneza: Para quem quer começar pela romântica Veneza, uma boa opção é seguir para Bolonha, uma cidade mais tranquila. De lá se pode fazer um bate-volta para Ravenna. Deixando a região da Emilia-Romagna, siga para a Toscana e siga o mesmo trajeto do roteiro acima até o chegar em Roma.

Vale ressaltar que muitas cidades possuem uma infra-estrutura muito antiga, e facilidades que encontramos no Brasil como supermercados abertos até tarde e no final de semana não existem!! Portanto vale a pena montar sua base em cidades maiores, e de lá fazer o bate-volta para as outras menores. Os hotéis na Itália também não são muito baratos, e as vezes ficar hospedado em um mesmo hotel por mais dias pode render um desconto.

Nos próximos posts seguem as dicas do roteiro que fizemos em 2012, que passou por Veneza, Florença, Pisa, Perúgia e Roma.


Boa Viagem!

sábado, 25 de maio de 2013

Amsterdã (Amsterdam): A cidade da diversão















Já estivemos duas vezes em Amsterdã, a primeira em março de 2012 e a segunda em abril de 2013. É um dos destinos mais procurados na Europa e com certeza vale uma visita de no mínimo 3 dias.

Saindo aqui do Brasil, a KLM é sempre uma das melhores opções. Com saídas tanto do Rio de Janeiro como São Paulo, o vôo até o moderno aeroporto de Schiphol dura em média 11 horas. O serviço da KLM é muito bom, portanto sempre consulte a empresa se estiver pensando em ir a Holanda.

Chegada: a chegada em Schiphol pode a primeira vista assustar um pouco, já que o aeroporto é enorme! Mas fique calmo, ele é muito bem sinalizado. A melhor maneira de chegar ao centro de Amsterdã é indo de trem. O bilhete custa 6 euros em média, e você pode comprar na máquina ou no balcão da NS, a empresa de trem holandesa. Peça o bilhete para Amsterdam Centraal. De Schiphol a Centraal você leva em média 15 minutos.

 Site da empresa de trem: http://www.ns.nl/en/travellers/home

Hotéis: o melhor é sempre tentar ficar em um hotel ali por perto da região central. Ficando ali você consegue fazer praticamente tudo a pé. O problema é que os hotéis em Amsterdã estão uma fortuna! Uma média de 3 noites não está saindo por menos de 800 reais. Para quem topa ficar em Albergues e dividir banheiros, sempre existem opções mais em conta. Outra saída é ficar em guesthouse. Existem muitas opções, mas geralmente e em bairros paralelos ao centro, como Oud-West ou De Pijp. O valor em média custa 50% menos que um hotel.

Transporte: para quem não vai ficar no centro, a melhor opção é o Tram. A passagem custa pelo período de 2 horas 2,80 euros em média. É possível comprar bilhetes de 48, 72 ou 98 horas. O de 4 dias custa em torno de 21 euros, e você pode usar quantas vezes quiser. Táxis são caros, mas para uma única corrida e não muito longa pode valer a pena.

Para maiores informações sobre o transporte em Amsterdã: http://en.gvb.nl/pages/home.aspx

Atrações: em qualquer lugar que você está visitando, sempre existem aqueles pontos obrigatórios, aqueles que são recomendáveis visitar e outros um pouco mais exóticos, por sua conta e risco. A cidade tem muitas atrações e coisas a visitar. Vale a pena planejar um pouco antes o seu tempo.



Obrigatórias: Anne Frank House, Van Gogh Museum, Passeio de Barco pelo canal, Mercado das Flores, Red Light District, Museumplein.

Recomendadas: Openbare Bibliotheek (Biblioteca Central), Rijksmuseum, Vondelpark, Concertgebouw, EYE Museum.

Rua para fazer compras: Kalverstraat.

Rua para sair a noite: Leidseplein.

Cidades Vizinhas (Bate-volta): para quem vai ficar em Amsterdã por mais de 5 dias, sempre existe a opção de fazer um bate-volta para outros locais de trem. Quem estiver afim de conhecer as outras cidades mais famosas da Holanda, Haia é a opção mais próxima (custa cerca de 20 euros ida e volta) e a viagem leva 50 minutos. Rotterdã é um pouco mais longe, leva cerca de 1 hora e 20 minutos. É possível também ir para Bruxelas, sendo que a viagem leva cerca de 2 horas e meia e o valor é de em média 50 euros ida e volta. Todos esses destinos podem ser feitos com a companhia NS, cujo link passei ali em cima. Vale a pena comprar na hora mesmo para dentro da Holanda, e com 1 dia de antecedência quando for para Bélgica.

Para Bruxelas, acesse também o site da Thalys e veja as opções e preços disponíveis:

Tags: De Amsterdã a Bruxelas de trem. De Amsterdã a Haia de trem. De Amsterdã a Rotterdã de trem.

Idioma e Costumes: o idioma oficial é o holandês, porém na Holanda todos falam inglês. Quem só fala português ou espanhol vai passar apuros. As pessoas são educadas, mas muito práticas e não costumam perder muito tempo tentando ajudar quem não fala ao menos inglês. Em relação aos costumes gerais, tudo super tranquilo, afinal a Holanda é um país super aberto e avançado. Só não vale querer abusar, pois as leis também são severas.

Culinária: Amsterdã é uma cidade muito cosmopolita em termos de comida. Existem restaurantes dos mais variados tipos, de brasileiro à indiano, passando pela onipresente cozinha italiana e árabe. Para quem estiver afim de ir fundo e se aventurar, boas opções são a sopa de ervilha (erwtensoep) e o arenque crú. Se estiver menos empolgado, não deixe ao menos de provar um croquete e um delicioso stroopwafel.

Alguns lugares bacanas:

Maoz - Opção vegetariana para quem gosta de falafel. Você pode escolher sua opção de falafel por em média 5 euros e abastecê-lo de salada quantas vezes quiser. Todas as lojas também vendem as típicas batatas fritas belgas, muito populares na Holanda.

La Place - Este restaurante é uma excelente opção para quem não quer ir a algum lugar e ter que escolher algo do menú, pagar caro e não gostar. No La Place você tem diversas opções entre lanches, pizzas, café, peixes, grelhados, sucos. Tudo já está pronto, você mesmo pega, coloca na bandeja e paga no caixa pelas porções escolhidas. Tudo muito simples, fresquinho e delicioso.

Cafe de Jaren - Pertinho do Mercado das Flores, este café tem uma área interna muito bacana, e a parte dos fundos fica de frente para o canal. É um opção bem gostosa sentar e tomar um café, comer lanches, sopas ou tomar um drink e apreciar uma bela vista. Os preços são satisfatórios e o atendimento muito bom.

Febo: é o local com os croquetes mais tradicionais, daqueles que você coloca a moedinha e tira o croquete quentinho para comer. Delícia por uma preço bem em conta.

Basicamente acredito que seja isso. Vale lembrar que Amsterdã é um bom ponto estratégico para quem quer fazer uma viagem de múltiplos destinos pela Europa. Faça o teste e deixe Amsterdã para o final da viagem. Quase sempre o preço da volta por Amsterdã fica mais em conta.

















Boa Viagem!