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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Bruxelas, a pequena notável

 Uma das capitais europeias do "segundo escalão" em termos turísticos, Bruxelas é uma grata surpresa para o viajante que decidir explorar seus encantos com tempo e disposição para apreciar suas belezas e atrações singulares.

Por ser uma cidade pequena, a capital da Bélgica geralmente fica em segundo plano e muitos acham que apenas um dia (bate-volta de Paris ou Amsterdã) é o suficiente para conhecê-la. Em tese realmente é possível conhecer seus principais pontos em apenas um dia, e muita coisa pode ser feita a pé. Mas quem decidir ficar em torno de 3 dias com certeza não irá se arrepender já que a cidade tem muito a oferecer.

Depois de duas idas a Amsterdã sem nenhuma oportunidade de ter ido a Bruxelas, resolvemos incluir a cidade em nosso roteiro este ano depois de Paris.




Chegada: estávamos com as passagens comprada de trem de Paris para Bruxelas, que pagamos em torno de 40 euros e com duração de 2 horas e alguns minutos. Porém, bem no dia da viagem a Bélgica marcou uma greve geral de transportes, e fomos avisados pela companhia de trem alguns dias antes. A saída foi comprar uma passagem de ônibus, que saiu quase o mesmo valor com duração de 4 horas e meia.

Apesar de um pouco mais longa, a viagem de ônibus foi bastante agradável e confortável, sendo que a parada em Bruxelas é justamente na estação central de trem, aonde você pode pegar o metro para qualquer ponto da cidade. Vale a pena portanto ver os preços e ofertas nas duas opções se estiver saindo de Paris ou Amsterdã e também de outras cidades onde a distância compensar a locomoção por terra.

Info ônibus: http://www.ouibus.com/




Hospedagem: a cidade está repleta de boas opções, e como tudo fica relativamente perto mesmo que você não fique ali no centro, é possível achar um hotel ou acomodação por uma preço mais amigável e que fique a uma curta distância a pé do agito Grand-Place.

Nós recomendamos fortemente o hotel que ficamos. O Addagio Access Brussels fica bem próximo ao Parlamento e cerca de 15 minutos a pé da Grand-Place. A estação de metrô Troon fica a cerca de 300 metros. Os quartos são tipo apart hotel, com fogão, frigobar, panelas, copos, etc. Supermercado também ali pertinho. Enfim, excelente opção por um preço justo.

Maiores detalhes:
http://www.adagio-city.com/gb/hotel-8602-aparthotel-adagio-access-brussels-europe/index.shtml



Atrações: apesar de pequena, Bruxelas apresenta uma excelente gama de atrações turísticas, sendo que muitas são únicas e muito particulares.

Algumas coisas são obrigatórias e portanto não vamos discorrer muito sobre a Grand Place, Atomium e Manneken Pis. As demais listadas recomendamos fortemente:

- Museu dos Instrumentos Musicais: o nome já diz tudo, sendo que para os apaixonados por música o local é um verdadeiro deleite. Os leigos (como nós) também vão se encantar com o prédio belíssimo e o acervo gigantesco de instrumentos dos mais diversos locais, sendo que o grande barato é o audioguia que reproduz os sons dos instrumentos a medida que nos aproximamos. Imperdível.
Info: http://www.mim.be/en



- Centro Belga de Histórias em Quadrinhos: se os murais de quadrinhos espalhados pela cidade já são uma incrível atração, o Centro Belga de Histórias em Quadrinhos complementa e engrandece a experiência de estar em uma cidade e país com tanta tradição nesta arte. Tintin, Smurfs e mais uma interessante retrospectiva da história dos desenhos rupestres até os traços modernos dos dias de hoje dão o tom da visita. O prédio em si também é uma atração a parte. A lojinha é bem grande e além de várias HQs também têm calendários, chaveiros, miniaturas e várias coisas legais.
Info: http://www.comicscenter.net/en/home#_=_



Dica: para os fãs de Tintin, ali pertinho da Grand Place está a loja oficial do personagem, repleta de coisas incríveis. Os preços são caros, mas a qualidade é excelente. La Boutique Tintin (13 Rue de la Colline, 1000)

- Museu Magritte: cuidado pois há uma pegadinha aqui. Além do Museu Magritte que fica próximo a Praça Real, existe também a Casa do Magritte, que fica um um bairro um pouco afastado do centro. Nós fomos na casa, porém ela estava fechada (os horários de visitação são um pouco restritos). Mas para quem quer ver as obras do artista, o Museu é o melhor lugar. Muito bonito e espaçoso, ele cobre boa parte da produção do maior pintor belga. Vale a pena.
Info: http://www.musee-magritte-museum.be/Typo3/index.php?id=accueil&L=0



- Parlamentarium: única atração gratuita que listamos aqui, o Parlamentarium é um daqueles locais que vamos sem esperar muita coisa (muita história e política chata) mas somos surpreendidos pela qualidade da atração. Muito interativa e extremamente bem sucedida na intenção de contar a história e as particularidades da União Européia de uma forma leve e agradável. É um local que vale uma visita de mais de duas horas, então evite ir perto do horário de fechamento como fizemos.
Info: http://www.europarl.europa.eu/visiting/pt/homepage.html#_=_



Comer e Beber: um regime antes de ir a Bruxelas é fortemente recomendado. As tentações estão a cada esquina, dos onipresente chocolates, passando pelas cervejas e também pela maravilhosa batata-frita. Algumas dicas de locais para desfrutar essas delícias:

- Fritland: como o nome já diz, a fritura aqui impera. A batata-frita é o carro chefe, mas também é possível achar salsichas e outras opções. Preços justos e ambiente super descontraído, para comer lá ou sair pela rua com um cone de batata em uma mão e uma cerveja na outra. Info: http://www.fritlandbrussels.be/en/acceuil

Nuetnigenough: para um jantar mais incrementado, este pequeno e charmoso restaurante é uma opção e tanto! Preços justos, atendimento ultra simpático, pratos deliciosos e uma carta de cervejas gigantesca. Um dos melhores custo-benefício em termos de comida entre todas as cidades que já estivemos. Não deixe de ir. Info: http://www.nuetnigenough.be/#_=_

- The Waffle Factory: além da cerveja, chocolates e batatas, Bruxelas ainda por cima é a capital do Waffle. Uma opção bacana é a The Waffle Factory, que tem versões doces e também salgadas desta delícia. Info: http://www.wafflefactory.com/EN/

Dica: Chocolates. Sim, eles são a atração da cidade e você certamente será obrigado a levar muitas caixas para casa, para você e também para amigos e parentes. Evite ao máximo aquelas lojas super turísticas que fazem combos aparentemente super vantajosos de chocolates supostamente belga. Fuja desses locais. Uma vez eu li uma regra que vou repassar aqui:

  • Chocolates para você, sua mãe ou alguém muito especial: Godiva
  • Chocolates para um grande amigo ou para você se não quiser gastar muito: Leonidas
  • Chocolates para todo o resto do povo: Guylian


O Godiva e Leonidas você encontra nas lojas espalhadas pela cidade. Já o Guylian eu recomendo fortemente que você compre no supermercado. Nós fomos em um Carrefour em um shopping e encontramos caixas e caixas de Guylian por 1 euro, 2 euros. Compensa muito! E a qualidade é muito boa.

Enfim, Bruxelas é isso. Uma tentação para a boca e um deleite para os olhos. Tudo é muito bem cuidado, a cidade é pequena mas extremamente simpática e cheia de coisas interessantes para se fazer. Valeu muitíssimo ter insistido para ficar mais tempo do que um simples bate-volta.

Boa viagem!

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Machu Picchu: Guia Completo!

Machu Picchu é o destino dos sonhos para quem procura história e uma dose de aventura aqui pertinho na América do Sul. Um dos locais mais visitados por turistas do mundo todo, esta cidade pré-colombiana é daquelas paisagens que rouba o seu fôlego quando você consegue admirar aquilo tudo pela primeira vez.



Apesar de sua inegável beleza e da oportunidade única de poder estar em contato com as lindas tradições do Peru, esta viagem não é barata, e também é um pouco mais complicada que o normal pois exige uma série de planejamentos e decisões envolvendo tempo e distância. Mas estamos aqui para decifrar da forma mais fácil e econômica esta viagem dos sonhos.



Chegada: saindo do Brasil, para chegar a Machu Picchu a melhor opção é ir até Cusco. Necessariamente é preciso fazer escala em Lima, que também vale uma visita seja antes ou depois de explorar o território dos Incas. A Avianca/TACA sempre tem ótimos preços, e dependendo do período do ano é possível encontrar passagens por 600 reais (ida e volta já com as taxas inclusas). Saindo do aeroporto em Cusco, pegue um táxi. É bem barato e ele te deixa na porta do hotel. Só evite os clandestinos, pois é um pouco mais arriscado e os carros são velhos e sujos.

Período do ano: para aproveitar ao máximo Machu Picchu é preciso evitar a época de chuvas. O período mais garantido portanto é entre maio e setembro. Neste período você evita as chuvas mas certamente vai pegar um frio bem intenso, pois Cusco é uma cidade de altitude elevadíssima (quase 4 mil metros acima do nível do mar). Já outubro e novembro são também boas épocas, com temperaturas mais elevadas e chuvas espaçadas. Evite ao máximo ir em dezembro, janeiro, fevereiro e março.



Aproveitando Cusco: antes de ir a Machu Picchu você pode e deve aproveitar os encantos de Cusco, uma cidade muito simpática e repleta de turistas que ou vão ou já voltaram de Machu Picchu. E é em Cusco que você deve tomar uma série de decisões. 

Hotel: aqui você tem duas opções. Nós achamos mais vantajoso reservar um hotel em Cusco por 5 dias. Nos dois primeiros ficamos em Cusco e aproveitamos a cidade além de adquirir nossos pacotes para Machu Picchu. No terceiro dia fomos para Aguas Calientes e dormimos lá. No quarto dia cedinho subimos até Machu Picchu e descemos a tarde. Voltamos de trem no mesmo dia para Cusco, chegando lá a noitinha. E no último dia aproveitamos um pouco mais de Cusco antes de ir a Lima.

Dica: deu pra notar que perdemos uma diária do hotel em Cusco, porque dormimos um dia em Aguas Calientes. Porém a vantagem aqui é poder deixar toda a bagagem no hotel de Cusco e levar apenas o essencial para Machu Picchu numa mochila pequena e leve. Quem opta por ir com todas as malas para os hotéis e hostels de Aguas Calientes fica em uma situação difícil, pois após o pernoite o check-out no dia seguinte é geralmente até umas 10 da manhã. Então ou você sai com mala e tudo para Machu Picchu ou então paga mais uma diária e permanece em Aguas, o que é desvantajoso pois a cidade é muito pequenina e com poucas opções.

Dica de Hotel:  Nos ficamos em um hotel super simpático, o Tika Wasi. Ele fica bem próximo da Plaza de Armas, o local onde tudo acontece em Cusco. O hotel fica no bairro de San Blas, que é um morro, e portanto você vai precisar subir e descer, o que é um ótimo exercício para quando chegar na hora H em Machu Picchu você estar adaptado à altitude e aos caminhos tortuosos. O preço é bem justo, em torno de 50 dólares por dia para o casal e os funcionários são muito, muito simpáticos e solícitos. O café da manhã também é bem Ok, apesar de simples. Maiores informações: http://www.tikawasi.com/



Agências: Ponto primordial: deixe para fechar o seu pacote somente no Peru, mais especificamente em Cusco. Não feche nada aqui no Brasil, pois sai muito mais caro. Sabendo disso você deve tomar um certo cuidado.  Nós vivemos uma situação delicada, pois a moça da agência que fechamos ficou de nos entregar todos os documentos no dia seguinte a compra e não o fez, ai fomos na agência e ela estava fechada, e só no dia seguinte recebemos nossos vouchers e passagens. Então para evitar essa espera angustiante vale a pena ir mesmo até a agência, e também se  for o caso ir até um local que tem ali perto da Plaza de Armas que presta apoio aos turistas. Eles tem um cadastro das agências e podem dar dicas de algumas. Mas apesar de todas parecerem meio amadoras, é senso comum na cidade que todas cumprem o prometido.

Pacotes: escolhida a agência, veja qual se adequa melhor ao seu tempo. Decida bem os dias, pois o ingresso a Machu Picchu e os bilhetes de trens são válidos para dias específicos e para alterar deve ser bem complicado. Evite fazer um bate e volta de Cusco para Machu Picchu, pois fica muito corrido e dificilmente vale a pena no final das contas. Combine bem na agência a questão do transporte até o trem, pois não existe estação em Cusco e você vai precisar se deslocar até alguma das cidades vizinha (nós pegamos o trem em Ollantaytambo, sendo que um motorista contratado da agência nos levou até a cidade de carro e a volta foi de van). Vale aproveitar as belas paisagens do trem, depois explorar um pouco Aguas Calientes (tem uma montanha que dá para escalar que é muito legal, o visual é incrível) e por fim tirar um dia só para Machu Picchu. É sempre bom já fechar o seu pacote com um guia, pois é legal ouvir de quem conhece as particularidades. O espanhol falado no Peru é extremamente compreensível para nós brasileiros, então não vale a pena pegar um guia que fale português, porque certamente também vai sair mais caro.

 Um pacote como o que fechamos com transporte de ida e volta até a estação de trem de Ollantaytambo + passagem trem + hospedagem em Aguas Calientes + transporte para Machu Picchu + ingresso para Machu Picchu + guia ficou em torno de 220 dólares por pessoa. É um preço que varia pouco entre as agências, quase todas cobram o mesmo e tem uma margem de 10% de lucro.

Dica: Vale ressaltar que o ingresso para Machu Picchu apresenta algumas diferenças, já que você pode subir em algumas das montanhas (Machu Picchu ou WynnaPicchu, aquela montanha grandona ao fundo da foto abaixo) e o ingresso até elas é cobrado. Só pague por este valor a mais no seu ingresso tradicional se realmente estiver afim de fazer estas subidas, mas vale ressaltar que não é qualquer um que consegue. É preciso ter condicionamento físico, passar por lugares estreitos (especialmente em WynnaPicchu) e também atentar para os horários limites de subida e descida. A subida leva mais de duas horas em qualquer uma delas.



Câmbio: outro ponto estratégico no Peru, qual moeda levar? Pois eu digo: real! A moeda brasileira é aceita nas casas de câmbio de Cusco. O real vale um pouco mais do que o soles peruano. Então evite trocar seu dinheiro aqui no Brasil e pagar taxas e IOF. Fora que o câmbio lá é muito mais favorável do que o daqui. Se for trocar aqui troque poucos soles, apenas para o táxi ou uma outra emergência logo que chegar. As agências de turismo trabalham com valores em dólares, então se quiser pagar utilizando a moeda americana também é possível. Mas só faça isso se já tiver dólares guardados. Euros também são aceitos.

Comida e Alimentação: outra dica importante. Em Machu Picchu os preços de alimentação são absurdamente caros. Então  vale a pena levar água, suco e um lanche na mochila. Nós já levamos parte do que tínhamos comprado em Cusco, pois Aguas Calientes oferece poucas opções de mercado. Apenas evite levar coisas que façam muita sujeira ou que necessitem de talheres. É muito importante não sujar e manter Machu Picchu limpa e conservada.

No mais é isso. Prepare a câmera para inúmeras fotos e a mente para absorver o ar e as tradições ainda tão fortes presentes em Machu Picchu. Aproveite e sinta também a energia dos visitantes, centenas de pessoas do mundo todo com o espírito de aventura super aguçados e ávidas a desbravar esse local maravilhoso,  o que certamente torna esta viagem inesquecível.

Boa Viagem!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Trilogia pelo Danúbio (Parte 1): Budapeste!

 A rota mais convencional de turismo pela Europa chega ao leste geralmente até Praga. Budapeste ainda é encarada por muitos turistas fora da Europa como um local exótico, e por isso é pouco visitada e explorada. Porém, quem já foi em muitos casos não exita em dizer que a cidade é a capital mais bonita da Europa. E realmente, quem inicia uma viagem pelo leste europeu em Budapeste não se arrepende. A cidade é um espetáculo.

 É um tipo de turismo bem diferente do que encontramos nas cidades mais badaladas. Não existe aquela sensação sufocante de se sentir mais um em meio a uma multidão de turistas. Tudo o que você se propõe a fazer na cidade é bastante calmo, tranquilo. Não se pega filas, você tem espaço para tirar fotos do ângulo que quiser, caminhar livremente e apreciar uma paisagem de tirar o fôlego.



Chegada: saindo do Brasil, não existem vôos diretos. Você precisará fazer uma conexão em algum ponto, como Londres, Amsterdã, Madri ou Berlim. Por conta de possíveis atrasos, já é bom sair daqui com as passagens compradas com a mesma companhia. No caso fomos com a British Airways, com conexão em Londres. O aeroporto de Budapeste é bem pequeno e fácil de se locomover.

Dica: no próprio aeroporto você encontra um serviço de shuttle até o hotel onde ficará hospedado. Eles te deixam na porta do hotel, sendo que o preço é bem atraente. Dá pra calcular o valor previamente pelo site, desde que você saiba em que hotel irá ficar. http://www.airportshuttle.hu/en/



Hotéis: São inúmeras opções, e você que quer dar aquela esbanjada sem gastar uma fortuna, achou o local certo! Budapeste é uma cidade bem barata para os padrões europeus. É possível ficar em um 5 estrelas por um valor bastante atrativo, ou se preferir economizar para gastar em outras coisas, existem também hotéis de 3 ou 4 estrelas com tarifas bem em conta. Nós ficamos no Mercure Metropol, com localização muito boa (próxima a estação de trem Budapest Keleti, a principal da cidade e com saídas internacionais) e atendimento impecável. 

Tenha em mente na hora de escolher o hotel o que é melhor para você ou combina mais com seu estilo. Quem optar em ficar do lado Peste terá inúmeras facilidades em termos de restaurantes, comércio e lojas. Já quem ficar no lado Buda terá muita tranquilidade e uma vista maravilhosa do restante da cidade por ficar em um local mais elevado.

Transporte: A cidade é bem servida em termos de transporte, com metrô, tram e ônibus. Muita coisa pode ser feita a pé também, principalmente do lado Peste, que é plano e fácil de se locomover.

Dica: sabe aqueles ônibus vermelhos que ficam rodando a cidade, com fones de ouvido e que são abertos na parte de cima? Particularmente sempre evitamos este tipo de transporte, por ser muito turístico e pelo fato de ele não parar nos locais, e assim você não poder aproveitar muito. 

Mas em Budapeste eles aprimoraram este esquema! Você paga um taxa (em torno de 50 reais) e pode utilizar o ônibus por 48 horas. Ele tem diversos pontos de parada em todos os pontos turísticos, e você sobe e desce quantas vezes quiser. É a melhor opção para ir de Buda a Peste e explorar todos os locais, além de ainda poder fazer um passeio de barco pelo Danúbio, tudo incluso no pacote. Para comprar o ingresso basta ir a qualquer ponto de parada ou até mesmo na recepção dos hotéis.

Maiores Informações: http://www.citytour.hu/en/index.html

Trem:  Voltando a falar da Estação Budapest Keleti, de lá é possível ir de trem até Viena, Bratislava, Praga e outras cidades próximas. A estação é bem caótica, muito movimentada. Evite portanto chegar muito cedo e ficar exposto a alguns policiais bem mal encarados que fazem controle de imigração por ali e examinam seu passaporte minuciosamente. Ali na estação existe também um escritório de passagens internacionais; procure por ele para comprar sua passagem. Em hipótese alguma deixe para comprar um bilhete em cima da hora, pois o processo de venda é lento e totalmente manual.

Câmbio: evite fazer o câmbio no hotel ou aeroporto. Existem várias casas de câmbio pela cidade, sendo possível encontrar algumas mais vantajosas que outras. O euro e o dólar são facilmente trocados pelo Forint, a moeda local. Por não ser uma cidade muito luxuosa o dinheiro lá rende muito bem, portanto evite trocar uma grande quantidade para não ficar com sobras depois. 1 euro vale mais de 200 forintes, então esteja preparado para voltar a casa dos milhares como na época do Cruzeiro ou Cruzado.

Atrações:

Hero's Square (Praça dos Heróis): é um dos principais pontos turísticos do lado Peste. Além de ser muito ampla e limpa, é um local histórico bem interessante e muito bom de se fotografar. É uma praça bem diferente do que normalmente se encontra em outras cidades. Ao redor também se pode encontrar outros pontos turísticos muito bons, como o Zoológico, o castelo Vajdahunyad e o City Park.

Parlamento: um prédio magnífico, com seu estilo gótico e imponência. É simplesmente belíssimo, tanto de dia como a noite com sua iluminação especial. É um local mais interessante para se ver de fora do que de dentro.

Castelo de Buda (Buda Castle): outro ponto incrível de ser fotografado, e ao chegar nele também é possível ter uma vista muito bonita do lado Peste e das principais pontes que ligam uma parte a outra da cidade. Por ali no lado Buda não deixe de ir também no Bastião dos Pescadores e a Matthias Church.

Citadella: mesmo que você resolva não entrar nesta mini cidade, não deixe de ir por conta da vista. É o ponto mais alto da cidade e você consegue enxergar no mesmo plano Buda e Peste. Ao final de tarde o visual é de tirar o fôlego.



Outros pontos importantes: Rua Váci, Ópera House, New York Café Station, Basílica Santo Estevão, Margaret Island.

Alimentação: foi surpreendentemente simples se alimentar em Budapeste. Para quem imaginava uma culinária muito exótica, foi uma surpresa agradável encontrar coisas bem parecidas com as que temos aqui no Brasil. Aliás existem muitos restaurantes "Self Service" na cidade. Eles não são exatamente como os nossos. Lá é possível escolher os alimentos da vitrine e a garçonete monta o seu prato com as porções escolhidas. Você paga o preço de cada porção que escolheu. Em alguns lugares encontrei arroz, fritas, peixe e frango. Esses restaurantes são bem econômicos também!

Quem estiver por lá não deixe de experimentar o tradicional Goulash, prato tipicamente húngaro.

Costumes e Curiosidades: o povo húngaro parece bastante receptivo e ávido em receber muito bem seus turistas. As pessoas não falam inglês com fluência, mas quase todos se viram super bem no idioma e são muito solícitos e simpáticos no momento de dar informações.

Aos turistas homens, fiquem atentos ao assédio das prostitutas e cafetões, pois o turismo sexual por lá é forte.

As temperaturas por lá são bem amenas, mesmo no verão. Portanto vá preparado!

No mais, apenas aproveite as belezas desta incrível cidade!

sábado, 1 de junho de 2013

Veneza - de volta ao passado
















Veneza é inegavelmente uma cidade belíssima. Um dos pontos mais bacanas da cidade é a sensação que ela transmite de realmente proporcionar uma volta ao tempo. Não existe nada, nada moderno. Tudo é extremamente antigo. Outro fator que também colabora para esta volta ao tempo é o fato de você não ver carros, nem ônibus, nem metrô ou qualquer outro tipo de locomoção que não seja o barco. Mas vale ressaltar que Veneza é uma cidade pequena, e 2 dias são o suficiente conhece-la.


Chegada: A chegada pelo aeroporto é bastante tranquila, já que ele é bem pequeno e fácil de se locomover. Para chegar aos principais pontos da cidade é necessário pegar o barco, mais precisamente o vaporetto. Atenção! Dependendo de onde o seu hotel está localizado, a viagem de barco pode ser bem longa e lenta...

Site do aeroporto: http://www.veniceairport.it/

Informações sobre o transfer de barco saindo do aeroporto: http://www.alilaguna.it/

Transporte: os barcos são a única forma de se locomover pela cidade, e eles não são propriamente rápidos. Apesar de todo o charme que eles oferecem e a vista maravilhosa, tenha em mente que ficar a todo momento tendo que utilizar este meio de transporte pode ser demorado e caro! Assim sendo, planeje bem onde você vai ficar hospedado para evitar transtornos e gasto excessivo com transporte. Vale ressaltar que a gôndola NÃO é um meio de transporte. Ela é só para turistas mesmo que querem ter o prazer de fazer esse passeio tão tradicional pelos canais. O valor em média para duas pessoas chega a 80 euros.

Hotéis: de antemão já vale a pena avisar que hotéis em Veneza são uma loteria. São vários os relatos de pessoas que tem problemas com reservas ou com o quarto. A estrutura dos hotéis é velha e muita coisa não funciona. Achar o hotel também é uma aventura. O nome das ruas se repete muito em Veneza, e mesmo em uma mesma região você encontra três ou quatroruas com o mesmo nome! Mas não se desespere. Caso isso ocorra vá a um hotel e pergunte a um atendente,  porque eles conhecem os demais hotéis e podem te ajudar a encontrar o seu se você estiver perdido.

Dito isso, você tem duas opções que acredito serem mais vantajosas: ou fica em um hotel perto da estação de trem Santa Lucia (de onde saem a maioria do trens para o resto da Itália e outros países) e aproveita as comodidades de uma região mais central, ou então fica em São Marco e fica perto das principais atrações turísticas, mesmo que em termos de comodidades você saia perdendo. Tenha em mente também a questão das malas. Para quem viaja com muita bagagem, ficar na região central talvez seja uma opção menos cansativa.

Atrações: Obviamente que as principais estrelas de Veneza são a Praça de São Marco e a Catedral de São Marco. Vá preparado que a fila para entrar é enorme! O Gran Canal também é maravilhoso, lindo demais. A Ponte de Rialto, o Teatro La Fenice e o Peggy Guggenheim Collection são outras boas opções para completar seu roteiro em Veneza.

No mais, aproveite sua estadia neste cidade única, se perca em suas ruelas que mais parecem labirintos e viva a experiência de navegar pelos seus canais. Boa Viagem!
                                                                                   

terça-feira, 28 de maio de 2013

Como definir um Roteiro pela bela Itália?



Itália! Um dos países mais deslumbrantes do mundo. São muitas cidades que podem ser visitadas, com inúmeras coisas para ver e fazer. E viajar pelas cidades é muito fácil, já que você pode fazer tudo de trem. Basta planejar bem e se aventurar pela Vecchia Bota!

A questão mais importante lá é definir um roteiro para poder otimizar o seu tempo ao máximo, já que são muitas as cidades que valem a pena serem visitadas. Assim sendo, confira no site da Trenitalia (http://www.trenitalia.com/) os melhores horários e valores das passagens para planejar sua rota.

Acredito que o mais fácil seja sempre começar pelo norte, pois existem muitos vôos tanto para Milão como para Veneza, e terminar sua viagem em Roma. Não recomendo fazer o caminho inverso, começar em Roma e terminar em Milão, por exemplo, pois a capital da Itália é um lugar muito incrível e especial, e você vai acabar mesmo que involuntariamente querendo compara-la às outras cidades, o que pode tirar o charme das demais.

Início em Milão: Depois de conhecer a cidade mais moderna da velha bota, uma boa pedida é seguir de trem para Gênova. De lá, já vale seguir para a região da Toscana. Para conhecer a famosa região vale a pena montar sua base em Florença. De lá você consegue fazer bate-volta para Pisa, CortonaLucca. Como são cidades pequenas, você consegue ir logo cedo e voltar no fim da tarde. Vale a pena ficar em Florença por ser uma cidade maior, com mais comodidades e facilidades como supermercados, lavanderia, comércio e hotéis. Reserve ao menos 4 dias para explorar essa região. Depois de desbravar a Toscana, siga para a Umbria. Por lá a maioria dos  turistas brasileiros se sente orbigado a passar por Assis, mas Perúgia é uma excelente opção na região, uma linda e calma cidade. De 2 a 3 dias são suficientes para conhecer a região.  E para finalizar, Roma! Fique ao menos 4 dias nesta maravilhosa cidade, que tem inúmeras atrações e coisas a fazer.

Início em Veneza: Para quem quer começar pela romântica Veneza, uma boa opção é seguir para Bolonha, uma cidade mais tranquila. De lá se pode fazer um bate-volta para Ravenna. Deixando a região da Emilia-Romagna, siga para a Toscana e siga o mesmo trajeto do roteiro acima até o chegar em Roma.

Vale ressaltar que muitas cidades possuem uma infra-estrutura muito antiga, e facilidades que encontramos no Brasil como supermercados abertos até tarde e no final de semana não existem!! Portanto vale a pena montar sua base em cidades maiores, e de lá fazer o bate-volta para as outras menores. Os hotéis na Itália também não são muito baratos, e as vezes ficar hospedado em um mesmo hotel por mais dias pode render um desconto.

Nos próximos posts seguem as dicas do roteiro que fizemos em 2012, que passou por Veneza, Florença, Pisa, Perúgia e Roma.


Boa Viagem!